Continuando nosso estudo e leitura do livro de Provérbios, hoje falaremos sobre o capítulo 18, que no geral aborda temas como egoísmo, mais um pouco sobre a injustiça e sobre como desperdiçar a sabedoria pode ser prejudicial à nossa vida.
1,2 — Aqui podemos ver a respeito do egoísmo, onde a pessoa só pensa em si mesma, age com tolice e não aceita a sabedoria.
3 — Este versículo é um alerta sobre tolerar o mal. As pessoas se enganam achando que não tem problema agir com maldade, que ninguém está vendo, que não tem problema. com o tempo haverá justiça da parte de Deus,
4 — As palavras “fonte da sabedoria” se assemelham a expressão manancial de vida (Pv 10.11; 13.14; 14.27; 16.22).
5 — A injustiça, infelizmente se tornou algo comum nos dias de hoje. Porém essa comodidade é condenada em muitos outros versículos, como em Pv 17.23.
6,7 — O tolo está sempre causando confusão, não mede suas palavras e por onde passa, deixa um rastro de contenda. (Veja novamente em Pv 14.3).
8 — As palavras do “caluniador” embora pareçam agradáveis ao paladar, podem destruir a saúde da pessoa. A fofoca por exemplo pode parecer inofensiva, mas fere a todos os envolvidos.
9 — Agir com relaxo, desmazela, é o mesmo que agir com intenção de destruir.
10,11 — A expressão “nome do Senhor” (v. 10) é uma forma de falar da pessoa de Deus, sendo aqui destacada como alto retiro, proteção divina, um tema recorrente nas Escrituras (SI 91.1-4). O justo se volta a Deus por segurança. O rico, pelo contrário, tende a confiar em sua fazenda (Pv 18.11; Lc 12.13-21).
12 — A palavra hebraica traduzida como “eleva-se”, geralmente com conotação negativa, também pode ser usada de forma positiva, significando “coragem” e “bravura” (2 Cr 17.6). O caminho para a honra é a humildade.
13 — Ter a habilidade de comunicar-se não apenas contribui para boas relações interpessoais, como também ajuda a adquirir sabedoria à medida que se permite prestar atenção e compreender o que os outros têm a dizer. Algumas pessoas, porém, não estão interessadas em ouvir os demais ao redor.
14 — Este provérbio afirma o valor de saber enfrentar as dificuldades. Sugerindo que uma pessoa equilibrada emocionalmente e alegre pode aumentar a resistência as adversidades e ajudar a enfrentá-las (Pv 15.13; 17.22; Is 66.2).
15 — A busca por conhecimento é insaciável nos sábios. O tolo não busca o conhecimento e nem se importa em não tê-lo.
16 — Existe um poder no presente; o da abertura de uma porta de valor aparentemente inestimável. Uma vez que a pessoa tenha passado pela porta, o resto é com ela. Mas ao menos a porta está aberta.
17 — Quando alguém conta sua versão de um fato, apresenta argumentos que parecem consistentes. No entanto, ao ser questionado, pode-se descobrir que a realidade é um pouco diferente do que foi relatado. Todos tendem a apresentar versões que melhor atendem os seus próprios interesses, mas nem todos poderão resistir a arguição do observador imparcial.
18 — Sempre que duas partes concordam sobre como resolver uma contenda, isso servirá para alcançar a paz. Jogar é a melhor forma de salvar um tolo de sua insensatez, mas não há garantias de que sempre cairá.
19 - A pessoa que foi ofendida, quando ainda guarda essa mágoa, torna-se alguém de difícil acesso. Até mesmo para uma simples conversa.
20,21 - Nossa boca tem poder tanto para nos encher de forma saudável, quanto para nos prejudicar, e prejudicar a outras pessoas.
22 - Novamente vemos a bênção que é estar casado e ter uma esposa valorosa.
24 - Ter muitos amigos não significa que a pessoa está completa ou que todos são verdadeiros. Existem amigos que são tão próximos, tão especiais que sentimos como se fossem nossos irmãos. E isso vale a pena ser guardado e cuidado.
Bons estudos!
Deus os abençoe.
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