1 — Este capítulo começa com um alerta contra a excessiva ingestão do vinho, ou de qualquer outra bebida alcoólica. O álcool tem destruído muitos lares, muitas vidas, muitos negócios, em todos os lugares. A Bíblia condena claramente a bebida fermentada, que é forte o suficiente para embriagar. Por isso, seria incoerente pensar que Jesus deu este tipo de bebida no casamento em Caná da Galiléia.
2 — O rei dá honra aos merecedores, mas despreza os desobedientes. Ver 1 Rs 11.28 (v.2). Como o vinho, assim é o rei; ambos podem ser agentes positivos, ou destruidores.
3 — O pacificador possui a benção de Deus (Mt 5.9). O sábio não prolonga uma briga e muito menos a inicia.
4 — Como o preguiçoso não lavra seu campo no tempo certo ele não tem o que colher (Pv 10.5).
5 — Um conselheiro com sabedoria é capaz de extrair da pessoa sentimentos e motivações, exatamente como alguém tira água de um poço profundo. Não sabemos o que se passa no mais profundo do coração das pessoas, uma pessoa sábia consegue se libertar do que está dentro dela.
6 — A ideia aqui é da importância autoatribuída em face do valor real da pessoa, de uma autoimagem inflada em face da verdadeira natureza das coisas. Todos nos tendemos a apresentar nosso melhor lado; mas, internamente, podemos conhecer o pior de nos.
7 — A liberdade e o prazer da sinceridade são exaltados neste versículo (Pv 19.8). Fala sobre o legado. O justo não só vive bem como também deixa um legado de felicidade para seus filhos. O ímpio (tolo), por sua vez, deixa um legado de desespero. A fé de uma família passará adiante os traços familiares.
8 — Um bom rei usa seu trono em prol da justiça, jamais tolera o mal em seu reino. A autoridade do rei é reconhecida e temida. Ele é honrado e distribui recompensas e castigos conforme as obras de seus súditos. O verbo "dissipa" no hebraico é "joeira", isto é, separa a palha do trigo; a analogia mostra que o olhar do rei é investigador, ele conhece cada um.
9 — Aqui vemos uma pergunta retórica. Todos nós pecamos, tema tratado por Paulo em Romanos 3.10-23. Quem alega nunca pecar é mentiroso (1 Jo 18,9). Mas quem confessa seu pecado obtém perdão (Rm 4-7).
10 — A ênfase repetida em pesos falsos e duas medidas (Pv 11.1) nos relembra que a fraude e um problema crônico.
11 — A expressão pelas suas ações ressalta que o caráter de uma pessoa pode ser revelado por sua conduta. Deus não vê a criança apenas como um futuro adulto, mas como de fato é, uma pessoa que até certo ponto responde por seus atos e sabe o que está fazendo. As atitudes de uma criança mostram sua culpabilidade e também, seu bom caráter, quando assim for.
12 — Este provérbio destacou os ouvidos e os olhos como criações de Deus, que devem ser usados para aprender a respeito da Sua Lei (SI 40.6; 119.8). Devemos aprender a observar e a ouvir, e não tão logo tirar conclusões precitadas.
13 — O sono é uma dadiva de Deus que restabelece a energia e a vitalidade da pessoa, porém devemos vigiar a respeito do excesso e da preguiça, do desânimo que normalmente acompanha a vontade de dormir demais. Podendo evoluir para uma depressão.
14 — Um comprador sem caráter reclama da qualidade do produto ao adquiri-lo para baixar o preço; depois, vangloria-se da barganha que conseguiu até chegar em casa. Não se trata de uma atitude moral, mas de uma ação desonesta e manipuladora. É como um aviso sobre como temos tratado nossa vida espiritual.
15 — Aqui vemos novamente que a sabedoria excede o valor de muitas jóias preciosas. Assim, vale mais ser pobre e sábio do que rico e tolo (19.1).
16 — Um alerta para se algo de garantia quando ficar por fiador de alguém desconhecido. Os israelitas não tinham permissão para demandar esse tipo de penhor de outros israelitas (Ex 22.25-27).
17 — As Escrituras não negam que pecar ou mentir pode ser prazeroso a princípio, mas afirma que a recompensa não é duradoura (Pv 9.17,18). E o resultado final é a morte.
18 — Sempre devemos pensar antes de agir, e assuntos mais complexos devem ser ponderados com a ajuda de u sábio conselheiro.
19 — A bíblia nos ensina a não confiar nos homens, e neste versículo vemos a importância de atentar ao que muito elogia.
20 — Este ensinamento nos alerta sobre o quinto mandamento, honra a teu pai e a tua mãe (Ex 20.12; Dt 5.16). Devemos não somente obedecer, mas honrar e abençoar. Do contrário estamos indo contra o que Jesus nos ensinou.
21 — Mais um alerta sobre dar "preferência"ao que vem fácil. E sendo a riqueza, muitas vezes isso pode acabar da mesma forma que veio, rápido. Feliz aquele que busca as coisas de Deus acima das outras,
22 — Por termos compreensão limitada e sermos imperfeitos, não estamos qualificados para fazermos juízo de alguém. Por isso precisamos confiar nossa causa a Deus, cuja solução é sempre a melhor.
23 - A hipocrisia e o mal entendimento das coisas, está presente na vida das pessoas desde sempre, o exemplo da balança é quando agimos com injustiça, o que é mal visto por Deus.
24 — Nossos passos são dirigidos e controlados por Deus, e muitas vezes não entendemos esses passos, e nem certas escolhas que Deus faz por nós. Precisamos acreditar que Ele está cuidando de nós e está conosco.
25 — Nov o alerta sobre atentar às promessas que fazemos. Veja em Eclesiastes 5.1-7. É melhor nunca jurar do que jurar e depois não cumprir.
26 — Este provérbio apresenta a disciplina como um ato de compaixão. Castigar a iniquidade é totalmente cabível. Quando os ímpios são descobertos e punidos com a severidade exigida por seus crimes, toda a sociedade se beneficia.
27 — Aqui se trata de uma associação da consciência da pessoa com a atuação divina. O homem (espírito) é a lâmpada do Senhor, porém a luz é o próprio Senhor. Deus nos conhece profundamente. O espírito é a parte do nosso ser que comunica com Deus.
28 — O rei tem Honra, por causa de sua virtude e não apenas por causa de sua posição real.
29 — Cada fase da vida tem suas vantagens e atributos. Os jovens tem sua juventude e vigor; os mais velhos tem a sabedoria e a experiência do que já viveram (Ver Pv 16.31).
30 — Sofrer purifica. Ninguém quer ter feridas, mas Deus pode extrair coisas boas de qualquer situação que passemos, seja boa ou ruim. Com as tribulações nos aproximamos de Deus e nos tornamos mais limpos. É uma figura de linguagem e não um literalismo, o que seria tortura e não disciplina.
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