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A verdadeira Páscoa


Para algumas pessoas, a Páscoa é simbolizada pelo coelho da Páscoa e reuniões familiares, com troca de chocolates e etc. Para os cristãos, o objetivo principal da Páscoa é celebrar a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus. Compreender a Páscoa dessa perspectiva, é de grande importância, para sabermos a origem dessa comemoração, onde sem a doutrina da morte, sepultamento e ressurreição de Jesus, não há Cristianismo e nem a Páscoa cristã.

Vamos entender melhor...

A origem da Páscoa remonta os tempos do Velho Testamento, por ocasião do êxodo do povo de Israel da terra do Egito. Páscoa significa passagem e tem origem no termo hebraico Pessach. A Bíblia relata o acontecimento no capítulo 12 do livro do Êxodo. O faraó, o rei do Egito, não queria deixar o povo de Israel sair, então muitas pragas vieram sobre ele e seu povo. A décima praga porém, foi fatal: a matança dos primogênitos - o filho mais velho seria morto. Segundo as instruções Divinas, cada família hebréia, deveria sacrificar um cordeiro e aspergir o seu sangue nos umbrais das portas de sua casa. Este era o sinal, para que o mensageiro de Deus, não atingisse esta casa com a décima praga. A carne do cordeiro, deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervas amargas, preparando o povo para a saída do Egito. Segundo a narrativa Bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o primogênito do Faraó foram mortos. Então o faraó, permitiu que o povo de Israel fosse embora, com medo de que todos os egípcios fossem mortos.


Em comemoração a este livramento, cada família deveria observar anualmente a festa da Páscoa, a festa da Passagem, a saída de uma vida de escravidão para uma vida de liberdade em Deus. No Novo Testamento, esta festa lembra não só a libertação da escravidão egípcia, mas também a libertação da escravidão do pecado, pois o sangue do cordeiro, apontava para o sacrifício de Cristo, o Cordeiro que tira o pecado do mundo. Anualmente, todos os judeus deveriam oferecer um cordeiro em sacrifício para remissão de seus pecados. Com o sacrifício feito por Jesus, em quem não havia pecado, Ele se tornou o cordeiro perfeito apresentado em favor de toda humanidade para remissão de pecados, não sendo mais necessário o sacrifício de animais para remissão de pecados.

A maior parte das igrejas evangélicas porém, comemora a morte e a ressurreição de Cristo através da Cerimônia da Santa Ceia. Na antiga Páscoa judaica, as famílias removiam de suas casas, todo o fermento e todo o pecado, antes da festa dos pães asmos. Da mesma forma, devem os cristãos confessar os seus pecados e deles arrepender-se, tirando o orgulho, a vaidade, inveja, rivalidades, ressentimentos, como Jesus fez com os discípulos, com a cerimônia do "lava-pés".

Jesus instituiu uma cerimônia memorial, a ceia, para que a igreja de Cristo lembre-se toda vez do sacrifício feito. I Coríntios 11:24 a 26 relata o seguinte:

Jesus tomou o pão, "e tendo dado graças o partiu e disse: Isto é o meu corpo que á dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no Meu sangue, fazei isto todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do senhor, até que ele venha."

Vários símbolos nesta ceia merecem nossa atenção. O ato de partir o pão, indicava os sofrimentos pelos quais Cristo havia de passar em nosso favor. Isto esclarece, que o pão e o vinho não fermentado, são símbolos e representam o sacrifício de Cristo. O cristão ao participar da cerimônia da ceia, ele está proclamando ao mundo sua fé no sacrifício expiatório de Cristo e em sua segunda vinda. Jesus declarou: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino de Meu Pai." ( Mateus 26:29)

Portanto, a cerimônia da Santa-Ceia, que Jesus instituiu traz muitos significados:

1 - a necessidade de purificar a nossa vida. Não é a purificação dos pés, mas de todo o ser, todo o nosso coração. Reconciliação com Deus, com o nosso próximo e conosco mesmo - união - não somos mais do que ninguém. O maior é aquele que serve.

2 - a libertação do Pecado através do sacrifício de Cristo. Significa também estar em comunhão com Ele. E sobretudo, é um antegozo dos salvos, pois Jesus disse: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino do meu Pai. (Mateus 26:29)

Reflexões

A Páscoa é a celebração da morte e ressurreição de Jesus. Na cruz, Jesus levou todos os nossos pecados, tomando nosso castigo em nosso lugar. Mas Jesus não permaneceu morto. No terceiro dia, ele ressuscitou!

Jesus venceu a morte e agora nos oferece a salvação. Todos que creem em Jesus como seu salvador têm seus pecados perdoados, recebem uma vida nova como filhos de Deus e têm a promessa da vida eterna!

Assim como Deus libertou os israelitas da escravidão no Egito, ele nos liberta da escravidão do pecado. Não precisamos mais ter medo da condenação porque Jesus morreu em nosso lugar. Agora podemos viver para Jesus, aprendendo a fazer a vontade de Deus.

Quem está em Cristo deve estar vigilante e preparado para partir a qualquer momento. Cristo não marcou a hora de sua volta. Assim está escrito: “Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã.” (Marcos 13.35) A volta de Cristo é a maior esperança de quem foi liberto do poder do pecado.

Assista esse vídeo abaixo. É um dos vídeos mais fofos e objetivos sobre a verdadeira Páscoa. Vale a pena ver.


Deus os abençoe! 💜

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