13.1 — O filho sábio ouve a instrução (Pv 10.1,17) e é melhor do que o escarnecedor — o pior tipo de insensato (Sl 1.1).
13.2,3 — É destacado aqui o uso apropriado da fala, tornando-se assim um recurso valioso. Entretanto, quando a fala não é usada da maneira correta, pode gerar desentendimentos.
13.4 — Novamente um alerta sobre a preguiça. Quem é preguiçoso, l é consumido por desejos insaciáveis porque nunca são realizados. A pessoa que trabalha pode conseguir seus objetivos e encontrar a satisfação.
13.6 — Nos provérbios, a justiça é retratada como amiga e a impiedade como inimiga (Pv 11.27). A impiedade nos fere, mas a justiça nos ampara.
13.7 — Há quem se faça rico, não tendo coisa nenhuma. A questão não é quanto dinheiro se tem, mas como é usado. Outros versículos nos alertam sobre a riqueza e a pobreza, nos ensinando o devido valor das coisas.
13.9 — Para o antigo israelita, a candeia era a única fonte de luz a noite. Sem ela, a pessoa não tinha como enxergar p que estava a sua frente (Pv 20.20; 24.20).
13.10 — A palavra soberba (Pv 11.2) não se refere a autoestima ou a uma postura mental positiva, mas a arrogância e a recusa de adorar a Deus.
13.11 — Aqui vemos as consequência futuras de quem faz a maldade. Mesmo que as pessoas "aparentam" estar com sucesso, se foi algo conquistado por meios ilícitos, com trapaças, mentiras etc, a consequência é uma só. Deus age com justiça em todas as áreas e prefere a verdade.
13.12 — A árvore de vida (Pv 11.30) simboliza o alcance de um desejo sincero. É como retornar ao jardim do Éden.
13.13 — A correção sempre existirá para o bem daqueles que aceitarem a exortação. Ser corrigido faz parte de um processo de aprendizado e crescimento. Podemos escolher desprezar as instruções bíblicas ou segui-las e sermos abençoados por isso.
13.14 — Seguir a sabedoria é algo que nos conduz para a vida (Pv 10.11). Se pesquisarmos sobre a antiga Judá, descobriremos que em sua terra árida havia uma fonte para saciar a sede das pessoas e dos rebanhos, assim como a sabedoria é indispensável ao ser humano. A fonte, nesse contexto, também servia como ilustração da salvação (Is 12.1-3).
13.15 — A graça de Deus e de outras pessoas — a boa reputação — é algo desejável. A graça provém do bom entendimento, ter boa reputação era a primeira qualificação listada pelos apóstolos para os diáconos da igreja do primeiro século (At 6.3).
13.17 — Naquela época, era comum contratarem mensageiros particulares quando os serviços do governo não estavam funcionando. Esses homens tinham de ser diligentes e fiéis em seu trabalho. Só que, durante a viagem, o mensageiro poderia se envolver com coisas prejudiciais, podendo se desviar do seu propósito original. Ou seja, uma advertência aos maus mensageiros.
13.19 — Sabemos que quando temos um desejo ou um sonho realizado nos sentimos satisfeitos e alegres, porém o insensato não tem vontade nem de abandonar o mal. Seus desejos são voltados para a maldade.
13.20 — A escolha de com quem iremos andar (Pv 12.26) é extremamente importante, pois a influência de quem anda conosco é forte e muitas vezes determinante.
13.21 — O mal é inimigo do pecador (v. 6), e não amigo; ele é seu perseguidor, e não companheiro.
13.22 — No livro dos Provérbios, riqueza é um tema bem comentado. E até hoje gera algumas polêmicas, pois pode ser algo bom, se bem administrado ou algo extremamente prejudicial quando usada da maneira incorreta. Deus nos ensina em diversos versículos a lidarmos com o dinheiro, de maneira que ele não seja nosso senhor, ou seja, não domine nossa vida.
13.23 — Neste ensinamento vemos sobre a justiça e injustiça, as terras dos pobres, aqui citados, produzem bons frutos, mas a terra dos injustos são inapropriadas. Não geram.
13.24 — Este é o primeiro de vários provérbios sobre disciplina familiar. Os pais devem orientar e quando necessário corrigir e disciplinar os filhos. Hoje vemos diversas famílias desestruturadas porque não corrigiram seus filhos quando era necessário. Os filhos precisam saber sobre obediência, o que é certo e o que é errado e aceitar a correção do pai.
13.25 — Temos a felicidade de colher bons frutos e gozar do melhor dessa terra quando estamos atentos aos ensinamentos de Deus. Alcançamos satisfação verdadeira.
Deus os abençoe grandemente!
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